domingo, 30 de março de 2008

°° Nhoque da Fortuna ° no Missê Mariá °

.

.


Nhoque da fortuna

Conta a história que São Pantaleão, num dia 29 de dezembro,vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo, em algum lugar da Itália. Com fome, bateu à porta de uma casa e pediu comida. Foi recebido por um casal que, mesmo com certa desconfiança, o convidou para sentar-se à mesa com eles. Como eram pobres e os tempos eram difíceis, não tinham muito o que comer. O único alimento eram nhoques,e dividiram com o Santo: sete nhoques para cada um. São Pantaleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Para a grande surpresa, ao retirar a mesa, o casal encontrou em baixo dos pratos moedas de ouro.
A simpatia é simples: coloca-se uma nota de qualquer valor sob o prato com nhoque. Pode ser dólar, real ou qualquer moeda estrangeira. Em seguida fique de pé e concentre-se para iniciar o ritual. No prato, separe sete nhoques e coma um a um. Para cada nhoque, faça um pedido diferente. Depois, sente-se e saboreie o restante do prato. O dinheiro colocado sob o prato deve ficar guardado até o próximo dia 29, para garantir a fartura. Outros dizem que deve ser dado a alguém que necessite ou usado quando for feita nova simpatia.
O Missê Mariá o convida para incrementar a fortuna:

dia 29 de março
no Almoço
Au Revoir de Aline Higa

no Missê Mariá comida e arte . rua 13 de maio, 336 . reservas pelo tel 3015-5092

sábado, 1 de março de 2008

Bahia no Missê Mariá

.

.

O Que é que a baiana tem?
O Que é que a baiana tem?
Tem torço de seda, tem!
Tem brincos de ouro tem!
Corrente de ouro tem!
Tem pano-da-costa, tem!
Sandália enfeitada, tem!
Tem graça como ninguém
Como ela requebra bem!
Quando você se requebrar
Caia por cima de mim
Caia por cima de mim
Caia por cima de mim
O Que é que a baiana tem?
O Que é que a baiana tem?
O Que é que a baiana tem?
O Que é que a baiana tem?
Tem torço de seda, tem!
Tem brincos de ouro tem!
Corrente de ouro tem!
Tem pano-da-costa, tem!
Sandália enfeitada, tem!
Só vai no Bonfim quem tem
(O Que é que a baiana tem?)
Só vai no Bonfim quem tem
Só vai no Bonfim quem tem
Um rosário de ouro, uma bolota assim
Quem não tem balagandãs não vai no Bonfim
(Oi, não vai no Bonfim)
(Oi, não vai no Bonfim)

#Dorival Caymmi#

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Vastas Férteis Emoções, Pensamentos Debutantes Inquietantes

.


.


Vastas Férteis Emoções, Pensamentos Debutantes Inquietantes

Do escutante e comedor como agente de transformação daquilo que recebe.
Criações dos próprios criadores, que não foram os primeiros a amassetar essas idéias.

Primaveras no seu Almoço
voz e violão, sem plug, sem nada,
entre o blues bossa recitação e o fim dos tempos.
legumes cozidos no vapor, purê de batatas e abóbora
broto de bambu refogado
penne com berinjela
vagem,ameixa preta
posta de lagarto
doce de banana
manga, laranja, hortelã.
uma carta.

Mais que Ontem, Menos que Amanhã

.


.

MAIS QUE ONTEM, MENOS QUE AMANHÃ

Elenco
Débora Corn
Robson Oliver

Direção
Regiane Bressan

Produção
Aline Higa

Música
“Plus q’Hier, Moins que Demain”
Marcelo Torrone

Direção de Fotografia
Regiane Bressan

Direção de Arte
Aline Higa

Roteiro
Débora Corn
Humberto Pereira
Robson Oliver

Edição
Alexsander Ferreira

Cinegrafista
Gil Ney Di Napoli

Iluminação
Aline Higa

Design Gráfico
Aline Higa

Curitiba,
2007


domingo, 11 de fevereiro de 2007

cardápio

.


.



Ave Dor Maria . primeira temporada

.


.






Ave Dor Maria . segunda temporada

.


.
"Um, dois, três. comece a ladainha. Por que, Nora? Pegue essa lista e escolha dois ou três motivos. O que uma lista vai ajudar? Vai acabar com lamentações. Pare com isso, Nora. Eu te levo pra jantar fora, eu te dou um presente. Meus hormônios. Não quero. Diga pros nossos filhos que fui construir cativeiros. Sacanagem mexer assim com meu orgulho, que absurdo, Nora. Ladainha, ladainha, ladainha. A coisa aqui hoje vai ser crua. E a nossa família? Os filhos já desmamaram. Mas que vulgaridade. Eu sonhei que uma aranha comia meu coração e você sorria. É isso que você quer? Se isso acalma tua ânsia. Isso não acalma minha ânsia! Vamos! Pense como eu! Saia comigo hoje! Vamos, Nora, seja minha extensão, vamos, Nora, tenha os buracos que eu não tenho, vamos, Nora. Prove que me quer, Nora, vamos, Nora. Um, dois, três ítens da lista, Nora."


Ave Dor Maria

.


.

"Naquela manhã, antes de entrar no quarto, o que era eu? Eu era o que os outros sempre me haviam visto ser, e assim eu me conhecia. Não sei dizer o que eu era. Mas quero ao menos me lembrar: que estava eu fazendo? (...) Eu me atardava à mesa do café, fazendo bolinhas de miolo de pão - era isso? Preciso saber, preciso saber o que eu era! Eu era isto: eu fazia
distraidamente bolinhas redondas com miolo de pão."


O Quintal

.


.

Um entrelaçamento significativo entre a realidade e a realidade 'adivinhada'.

O Quintal

.





O quintal é uma pequena história que condensa sonho, traição e tragédia no cotidiano de uma família. Os limites entre amor e ódio, confiança e traição são relativos, por vezes abstratos e flexíveis, outras vezes sólidos e bem demarcados. Até onde estamos dispostos a doar e receber? Até onde podemos amar a ponto de controlar e adaptar nossos próprios limites? Um banho quente
pode ser relaxante, mas se o secador cair na banheira...


texto e direção: Gloecyr Alves
no elenco: Débora Corn,

Juliano Lopes,
Juliano Maykel, Laís Hoffmann,
Robson Oliver , Silvia Zyla

criação da sonoplastia: Gloecyr Alves, operador de sonoplastia: Marcos Nascimento, adereços: a cia.
luz: a cia.; cenário: Aline Higa, produção: a cia. e Missê Mariá, design gráfico: Aline Higa;
inspiração: Clarice Lispector, pessoas, Jornal Tribuna do Paraná






Sincrônicos

.


.
"- Pessoal, se tivesse um pouco mais de espaço, como gostaria de preparar um tagliatelle!
E naquele momento todos pensamos que teriam ocupado os seus roliços braços movendo-se para frente e para trás com o rolo a adelgaçar a massa, o grande volume de peito descendo sobre o grande monte de farinha e de ovos que atulhava a imensa travessa enquanto seus braços amassavam amassavam, brancos e untados de óleo até os cotovelos; pensamos no espaço que haveria de ocupar a farinha, e o grão para fazer a farinha, e os campos para cultivar o grão, e as montanhas das quais descia a água para irrigar os campos, e os pastos para os rebanhos de gado que forneceriam a carne para o molho; no espaço que seria necessário para que o Sol chegasse com seus raios e amadurecesse o grão; no espaço que seria necessário para que a partir das nuvens de gás estelares o Sol se condensasse e inflamasse; na quantidade de estrelas e galáxias e amontoados galácticos em fuga no espaço que teria sido necessário para manter suspensa cada galáxia cada nebulosa cada sol cada planeta, e no momento mesmo em que o pensávamos esse espaço começou, incontidamente, a se formar; no exato momento em que a senhora Ph(i)Nko pronunciava aquelas palavras: "... um tagliatelle, hein, pessoal!", o ponto que continha e a nós todos se expandia numa auréola de distâncias de anos-luz e milhares de anos-luz, e éramos projetados para os quatro cantos do universo (...), e ela se dissolveu não sei em que espécie de energia luz calor, ela, a senhora Ph(i)Nko, aquela que em meio ao nosso fechado mundo mesquinho fora capaz de um impulso generoso, o primeiro, "Ah, pessoal, que tagliatelle eu prepararia!", um verdadeiro impulso de amor geral, dando inicio no mesmo instante ao conceito de espaço, e ao espaço propriamente dito, e ao tempo, e à gravitação universal, e ao universo gravitante, tornando possiveis, milhares e milhares de sóis, de planetas, de campos de trigo e de senhoras Ph(i)Nko, espersas pelos continentes dos planetas batendo a massa com seus braços brancos enfarinhados, untuosos e generosos, enquanto ela se perdia a partir daquele instante, deixando-nos a recordá-la saudosos."

(Italo Calvino)



Há Tempo

.


.

Há Tempo

.


.




Locução

.


.



Learn English Acting!

.


.


Ch'i

.


.